Sábado – Pense por si

Rio2016: Autocarro de jornalistas destruído em favela

Um dos jornalistas argentino referiu que não sabiam se o que atingiu as janelas eram balas ou garrafas

Um autocarro oficial que transportava jornalistas acreditados para os Jogos do Rio2016 foi esta terça-feira atacado e dois dos seus vidros partidos, disse à AFP um jornalista argentino que se encontrava no interior do veículo. "Ouvimos os impactos no lado direito do autocarro, duas janelas ficaram partidas. Um jornalista da Bielorrússia ficou ferido numa mão devido aos cacos dos vidros", disse Gaston Sainz, jornalista do La Nacion.

O jornalista referiu ainda que não sabiam se o que atingiu as janelas eram balas ou garrafas. "Nós atirámo-nos para o chão e, dois quilómetros depois, a polícia chegou e escoltou-nos para o centro de imprensa (MPC)", acrescentou o jornalista.

O ataque verificou-se às 20h locais (24h em Lisboa), próximo da favela conhecida como Cidade de Deus, reconhecida como uma das mais violentas do Rio de Janeiro.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.