Os advogados do francês justificam a decisão do dirigente francês baseando-se no que afirmam ser "o desprezo pela presunção de inocência" por parte do organismo que tutela o futebol mundial
Michel Platini vai faltar à audição no Comité de Ética da FIFA, marcada para sexta-feira, por considerar que o "veredicto está tomado e já foi anunciado", informaram esta quarta-feira os advogados do presidente suspenso da UEFA.
Em comunicado enviado à agência noticiosa francesaAFP, os advogados de Platini - que estarão presentes na audição - justificam a decisão do dirigente francês com base no que dizem ser "o desprezo pela presunção de inocência" por parte do organismo regulador do futebol mundial.
Na sexta-feira, o porta-voz do Comité de Ética, Andreas Bante, disse que Platini iria, "certamente, ser suspenso por vários anos", em declarações ao jornal desportivo francêsL'Équipe.
Platini, candidato à presidência da FIFA e que está a cumprir uma suspensão provisória de 90 dias, arrisca-se a ser irradiado do futebol devido ao recebimento de um pagamento controverso no valor de 1,8 milhões de euros.
"Ao tomar esta decisão, Michel Platini pretende demonstrar a sua profunda indignação relativamente a um processo que considera ser exclusivamente político e que visa impedir a sua apresentação como candidato à presidência da FIFA", indica o comunicado.
O líder da UEFA foi suspenso provisoriamente por 90 dias pelo Comité de Ética a 08 de Outubro, o que significa que a sua candidatura está em suspenso até 5 de Janeiro de 2016, data em que termina a suspensão, a menos de dois meses das eleições, marcadas para 26 de Fevereiro.
No dia seguinte à divulgação das suas declarações noL'Équipe, Bantel lamentou que tenha sido publicada uma "entrevista não autorizada", assinalando que estava apenas a esclarecer as possíveis sanções em que incorria o presidente da UEFA.
Na altura, Bantel insistiu que "a questão da corrupção [contra Platini] está bem fundamentada" e que "mesmo supondo que a acusação de corrupção não é aceite, há muitos outros delitos como conflito de interesses, má gestão ou falsificação de contas".
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