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Mourinho elogia jogadores por terem silenciado adeptos

O treinador português José Mourinho elogiou hoje os seus futebolistas por terem conseguido "silenciar" o estádio de Anfield Road, no empate 0-0 entre Liverpool e Manchester United

O Manchester United venceu apenas um dos seus últimos cinco jogos da liga e permanece no sétimo posto da prova, a três pontos do Liverpool, quarto, e a cinco do comandante Manchester City.

Apesar do empate, Mourinho preferiu enaltecer a performance da sua equipa, ao impedir o sexto triunfo consecutivo do conjunto orientado pelo alemão Jurgen Klopp.

"Controlámos o jogo, não apenas tacticamente, mas também a emoção do jogo. Este foi, provavelmente, o mais sossegado Anfield em que estive e esperava o contrário. Penso que foi uma exibição positiva", afirmou Mourinho no final da partida.

O técnico luso, que em Inglaterra se evidenciou a orientar em duas ocasiões o Chelsea, preferiu realçar as reacções do público de Liverpool: "A reacção do seu público foi permanentemente de desapontamento. As pessoas esperavam que chegássemos e nos víssemos em problemas, o que não sucedeu."

"Se analisarem o jogo, verão porque razão o fizemos, ao fazer alinhar o (Ashley) Young e o (Marouane) Fellaini. Controlámos o jogo. Houve duas grandes defesas do David de Gea, é verdade, mas foram fora de contexto", afirmou.

Do outro lado, Klopp reconheceu que na sua equipa não jogou tão bem como o tem feito.

"Não jogámos tão bem como nos últimos jogos. Começámos bem, mas com a defesa deles deixámos de ser valentes. Não esperámos pelo passe certo. Eles não criaram oportunidades, talvez duas na segunda parte, o de Gea fez duas ou três grandes defesas, mas, no fim, a nossa exibição não foi a que deveria ter sido", concluiu o técnico alemão.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.