Sábado – Pense por si

Liga repudia agressões "criminosas" a jogadores e treinadores do Sporting

O organismo, em comunicado no seu site oficial, refere que os incidentes em Alcochete desta tarde "não têm lugar no futebol profissional".

A Liga repudiou esta terça-feira as agressões que foram alvo os futebolistas e os treinadores da equipa principal do Sporting, na Academia de Alcochete, considerando que tal resultou de um "comportamento criminoso".

"Os comportamentos que estão a ser relatados pela imprensa são lamentáveis e não têm lugar no futebol profissional promovido pela Liga. Os executores destes comportamentos não são adeptos de futebol, mas sim criminosos", referiu a Liga, num comunicado publicado no seu site oficial.

Cerca de 50 adeptos do Sporting, com a cara tapada, invadiram hoje a Academia de Alcochete, enquanto decorria o treino da equipa principal, e agrediram jogadores e equipa técnica, a dias da final da Taça de Portugal de futebol.

"A Liga condena toda e qualquer manifestação de violência física ou verbal, nomeadamente actos de coação, quer a agentes desportivos, quer aos representantes dos órgãos de comunicação social, que mais não estão do que a fazer o seu trabalho", acrescentou o organismo.

Também em comunicado, o Sporting confirmou os acontecimentos registado na Academia de Alcochete, atitudes que "configuram a prática de crime e que em nada honram e enobrecem" o nome do clube.

De acordo com imagens publicadas nas redes sociais e em algumas televisões, Bas Dost terá sido um dos jogadores agredidos, aparecendo com três golpes na cabeça, havendo também imagens com o balneário vandalizado, cheio de fumo e com alarmes a tocar.

"Tomaremos todas as diligências no sentido de apurar cabais responsabilidades pelo que aconteceu e não deixaremos de exigir a punição de quem agiu desta forma absolutamente lamentável", lê-se no comunicado do Sporting.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.