Sábado – Pense por si

Irmãs Campbell "reinam" nos 100 metros livres a nível mundial

Bronte sucedeu à sua irmã mais velha Cate, na final disputada em Kazan, Rússia, na prova de natação feminina dos 100 metros livres, mantendo o título mundial na posse da família

A "prova rainha" da natação feminina, os 100 metros livres, continua com o título mundial na posse da família Campbell, com Bronte a suceder à sua irmã mais velha Cate, na final disputada em Kazan, Rússia.

As duas irmãs, já medalhadas na estafeta 4x100 metros livres, eram naturais candidatas ao pódio e confirmaram em pleno o estatuto, com Bronte, de 21 anos, a ganhar (52,52 segundos) e Cate, a campeã de Barcelona2013, a ser terceira.

Entre elas ficou a sueca Sarah Sjostrom, a repetir a medalha de prata conseguida há dois anos, ela que em Kazan vencera nos 100 metros mariposa.

Na outra final feminina do dia, o hino que se ouviu foi o do Japão, graças a Kanako Watanabe, triunfadora dos 200 metros bruços em 2.21,15 minutos. Vice-campeã nos 200 metros estilos, a nipónica conseguiu agora o melhor triunfo da sua carreira.

A norte-americana Micah Lawrence assegurou a medalha de prata e para o bronze deu-se o insólito da atribuição de três medalhas, com a espanhola Jessica Vall, a dinamarquesa Rikke Pederson e a chinesa Shi Jinglin igualadas em tempo.

Na estafeta masculina de 4x200 metros livres, os britânicos 'fintaram' o favoritismo dos norte-americanos e ganharam em 7.04,33 minutos. Daniel John Wallace, Robert Peter Renwick, Calum George Jarvis e James Guy formaram o quarteto vencedor.

Apenas 42 centésimos depois terminou a equipa dos Estados Unidos, com a sua super-estrela Ryan Lochte a fazer o primeiro percurso, enquanto a Austrália suplantou a restante concorrência para o bronze.

Também se realizou a final dos 200 metros bruços, mas no sector masculino, que se saldou pelo triunfo do alemão Marco Koch, em 2.07,56 minutos, à frente do norte-americano Kevin Cordes e do húngaro Daniel Gyurta.

Finalmente, nos 200 metros costas, em que Ryan Lochte não defendeu o título mundial, triunfou o australiano Mitch Larken, com 1.52,58, novo recorde da Oceânia.

Seguiram-se, por ordem de chegada e nos lugares do pódio, o polaco Radoslaw Kawecki e o russo Evgeny Rylov.

Único português em acção na jornada, Nuno Quintanilha, que já tinha sido 30.º nos 200 metros mariposa, foi agora 43.º nos 100 mariposa com 54,27 segundos, acima do seu recorde pessoal de 53,09.

Quando ainda falta distribuir medalhas na final do polo aquático feminino (Estados Unidos contra Holanda), o quadro de medalhas continua dominado pela três grandes potências, ou seja a China (14/10/9), os Estados Unidos (9/9/5) e a Rússia (9/4/3).

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.