A argelina tem estado no centro de muito escrutínio e assédio depois de eliminar a italiana Ângela Carini no início do torneio, em 46 segundos, levando muitos a questionar o seu género.
A pugilista argelina Imane Khelif apurou-se na terça-feira para a final do torneio de -66 kg de boxe dos Jogos Olímpicos Paris2024, garantindo pelo menos a medalha de prata depois de muita polémica e assédio em torno do seu género.
REUTERS/Peter Cziborra
Khelif, de 25 anos, ganhou por decisão unânime ante a tailandesa Janjaem Suwannapheng, avançando para a final da sua categoria de peso, em que defrontará a chinesa Liu Wang.
A argelina, que pediu que o 'bullying' de que tem sido alvo parasse, depois de a Associação Internacional de Boxe, afastada do movimento olímpico, ter dito ter testes, nunca divulgados, que comprovam que é um homem, pode dar ao seu país o segundo ouro no boxe.
Em Roland Garros, a lutadora foi muito apoiada pelas bancadas, mantendo a sequência vitoriosa em todos os 'rounds' que disputou em Paris2024.
Khelif tem estado no centro de muito escrutínio e assédio depois de eliminar a italiana Ângela Carini no início do torneio, em 46 segundos, depois de a adversária abandonar, em lágrimas, levando muitos a questionar o seu género.
O Comité Olímpico Internacional (COI) defendeu a argelina, tentando encerrar a discussão sobre uma atleta que nasceu mulher e viveu a vida toda como mulher, tendo sido hoje aclamada também por muitos compatriotas, com cânticos, bandeiras e cartazes.
Pela frente, terá agora Yang Liu, a chinesa campeã do mundo em 2023 que na terça-feira afastou nas 'meias' a atleta de Taiwan Nien-Chin Chen. A final será disputada na sexta-feira.
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