Sábado – Pense por si

Fomos estrear o court central com o diretor do Estoril Open

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 23 de abril de 2022 às 10:13

Batemos bolas com João Zilhão, que chegou a disputar a fase de qualificação do torneio que agora dirige. O gestor conta o que custa atrair as estrelas para a maior prova de ténis no país, que arranca hoje.

Praticamos uns serviços?”, perguntei, afoito. “Vamos a isso”, respondeu prontamente João Zilhão. Até aí eu estava a aguentar melhor do que previra o embate com o diretor do Estoril Open, sobretudo porque não estava a ser um embate. Começámos a aquecer no quadrado de serviço e a seguir batemos do fundo do court central do Clube de Ténis do Estoril. Passados nem 15 minutos eu já estava de manga curta, mas Zilhão, 47 anos, não tinha ainda tirado a camisola com que se precavera contra o fresquinho da manhã. Os meus dois primeiros serviços ficaram na rede e os outros foram passando, para respostas fáceis. Do outro lado da rede vieram serviços bons até que Zilhão, com cavalheirismo paternalista, avisou que ia “acelerar um bocadinho”. Duas bolas, ou balas, passaram pela minha raquete como se esta fosse um holograma.

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