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Figo aponta Brasil e Espanha como as equipas com "mais qualidade"

07 de junho de 2018 às 18:10
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O antigo internacional português considerou Brasil e Espanha como as grandes favoritas na competição que começa na próxima quinta-feira na Rússia.

O antigo futebolista internacional português Luís Figo considerou esta quinta-feira que o Brasil e a Espanha são os favoritos à vitória no Mundial e admitiu que gostaria de ver Portugal na final da competição, que começa em 14 de Junho.

Futebol, FIFA, Eleições, Presidência, Luís Figo
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"Creio que o Brasil é favorito, e, com a Espanha, são as equipas com mais qualidade. A Espanha tem uma das melhores equipas, mas talvez não consiga marcar muitos golos. Tem bons avançados, mas perde oportunidades de golo. Gostaria de ter uma final entre Brasil e Espanha, Portugal e Espanha ou Portugal e Brasil", disse Luís Figo, em entrevista à Fundação Laureaus.

O jogador formado no Sporting referiu que Portugal, que se sagrou campeão europeu em 2016, tem "uma equipa consistente", não sofre muitos golos e conta com um conjunto de jogadores que aliam a juventude e a experiência, destacando Cristiano Ronaldo.

Luís Figo, que em Espanha representou o FC Barcelona e o Real Madrid, abordou a possível saída de Cristiano Ronaldo da equipa madrilena, considerando-a "uma decisão pessoal", mas deixando um aviso: "o Real Madrid é a melhor equipa para jogar".

Figo considerou que Cristiano Ronaldo não precisa de ter uma boa prestação no Mundial para ser recordado como um grande jogador, porque o capitão da selecção portuguesa "já está a fazer história no futebol".

"Creio que tudo o que conseguiu é muito difícil de conseguir. Será recordado por tudo isso" disse Figo, segundo o qual esta época Ronaldo foi melhor do que Messi, mas que o Mundial pode ser decisivo para a escolha do melhor do Mundo.

O antigo internacional português também comentou a saída de Zinédine Zidane do comando técnico do Real Madrid, mostrando-se "surpreendido", mas compreensivo com a decisão.

"É uma decisão pessoal. Achou que era a decisão correcta para ele e para o clube e tomou-a. Não sei os motivos, não falei com ele", disse.

Figo considerou ainda que o sucessor de Zidane tem de ser alguém que "saiba gerir muito bem o balneário" e "alguém muito tranquilo e sensível".

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.