Fernando Santos está nomeado para treinador do ano juntamente com Zinedine Zidane (Real Madrid) e Claudio Ranieri, do Leicester City. Entrega do prémio será a 9 de Janeiro
Fernando Santos integrou hoje a lista final de três candidatos ao prémio de treinador do ano da FIFA, depois de um 2016 quase perfeito na selecção portuguesa de futebol e que resultou no inédito título de campeão europeu.
Aos 62 anos, o técnico luso alcançou o topo da carreira e entrou no restrito lote dos melhores do futebol mundial, podendo mesmo conquistar o troféu no dia 09 de Janeiro, em Zurique, na Suíça. Para isso acontecer, tem de bater o francês Zinedine Zidane, do Real Madrid, e italiano Claudio Ranieri, do Leicester City, os outros dois finalistas.
O vencedor sairá de uma votação que combina a escolha dos seleccionadores e capitães, com um peso de 50%, e as opções do público, que fará as suas escolhas 'online', bem como os votos de um grupo de mais de 200 jornalistas.
O nome de Fernando Santos aparece na lista dos três melhores do ano devido à conquista do Euro2016 com Portugal, o primeiro grande título da história da selecção nacional, numa campanha em França em que não sofreu qualquer derrota e que culminou com um triunfo 'heróico' na final sobre os anfitriões (1-0) com o tal golo de Éder.
O ano de 2016 só não foi perfeito porque Portugal iniciou a campanha de qualificação para o Mundial2018, em Setembro, com uma derrota na Suíça (2-0), a primeira de Fernando Santos em jogos oficiais como seleccionador nacional. Em Basileia, Fernando Santos pôs fim a uma série de 14 jogos sem perder na formação das 'quinas'.
Mesmo assim, o treinador luso terminou o ano com três goleadas, as mais expressivas, ambas por 6-0, a Andorra e Ilhas Faroé, naqueles que foram os resultados mais 'pesados' impostos por Santos desde que tomou o comando da equipa. No último jogo de 2016, bateu a Letónia por 4-1.
Com passagens por Benfica, FC Porto e Sporting no currículo, repetindo o feito do brasileiro Otto Glória, a caminhada para a 'eternização' de Fernando Santos no futebol português começou a 29 de Setembro de 2014 quando sucedeu a Paulo Bento com comando da selecção nacional.
Como sete vitórias consecutivas, o 'engenheiro' - alcunha que lhe vem da formação em electrónica e telecomunicações -, colocou Portugal na fase final do Euro2016 e viajou para França com o objectivo assumido de conquistar a prova, mesmo com a selecção nacional no lote dos 'outsiders'.
A verdade é que Portugal apenas venceu um encontro nos 90 minutos, frente ao País de Gales (2-0), nas meias-finais, mas regressou de terras gauleses com o seu primeiro grande troféu.
Na fase de grupos, a selecção nacional somou três empates, com Islândia (1-1), Áustria (0-0) e Hungria (3-3), e na segunda fase eliminou a Croácia no prolongamento, por 1-0, afastou a Polónia no desempate por grandes penalidades, antes de Éder, no prolongamento da final, dar o triunfo sobre França (1-0).
Antes de levantar o mais importante troféu europeu de selecções, Fernando Santos já tinha alcançado outro feito inédito, quando levou o FC Porto ao quinto título nacional consecutivo, em 1998/99, dando sequência aos 'bis' obtidos por Bobby Robson e António Oliveira.
Tem também no seu currículo duas Taças de Portugal, ambas com o FC Porto, e uma Taça da Grécia como AEK Atenas, em 2001/02. No Sporting, em 2003/04, e no Benfica, em 2006/07 e no arranque da época seguinte, teve passagens menos felizes.
Fernando Santos ocupou durante quatro anos o cargo de seleccionador da Grécia, tendo alcançado os quartos de final do Euro2012 e o 'oitavos' do Mundial2014, naquele que foi o maior feito do futebol helénico num Campeonato do Mundo (nunca tinha passado da fase de grupos).
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar
A PSP enfrenta hoje fenómenos que não existiam ou eram marginais em 2007: ransomware, ataques híbridos a infraestruturas críticas, manipulação da informação em redes sociais. Estes fenómenos exigem novas estruturas orgânicas dedicadas ao ciberespaço, com autonomia, meios próprios e formação contínua.
A Cimeira do Alasca retirou dúvidas a quem ainda as pudesse ter: Trump não tem dimensão para travar a agressão de Putin na Ucrânia. Possivelmente, também não tem vontade. Mas sobretudo, não tem capacidade.