Sábado – Pense por si

Doping: as desculpas mais absurdas

Cátia Andrea Costa , Filipe Garcia 13 de março de 2016 às 10:00

Sexo a mais, hormonas de crescimento para a sogra, picadas de abelha, beijos a raparigas, rebuçados vindos do Peru. Quando os atletas são apanhados, vale tudo para explicar o uso de drogas

Maria Sharapova espantou o mundo do desporto quando assumiu, no início da semana, que tinha tido um controlo positivo por meldonium, no Open dos EUA. O meldonium (ou mildronate) é um fármaco, proibido na Europa Ocidental e nos Estados Unidos, recomendado para combater a insuficiência cardiovascular e permite que o coração suporte grandes cargas de trabalho físico ou intelectual. Entrou na lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidopagem no início do ano – facto que Sharapova garantiu que desconhecia.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.