Sábado – Pense por si

Carlo Ancelotti condenado a um ano de prisão em Espanha por fraude fiscal

Record 09 de julho de 2025 às 16:29
As mais lidas

Treinador terá de pagar uma multa de quase 400 mil euros.

A imprensa espanhola avança que Carlo Ancelotti, atual selecionador do Brasil, foi esta quarta-feira condenado em Madrid a um ano de prisão por fraude fiscal, depois de não ter declarado rendimentos de 2014 relativos aos direitos de imagem, aquando da sua primeira passagem pelo Real Madrid. O treinador, que tinha sido absolvido pelo mesmo delito relativo ao exercício de 2015, não vai chegar a entrar numa prisão porque no país qualquer réu com uma sentença inferior a dois anos por um crime não violento, e que não tenha condenações anteriores, pode ser dispensado de cumprir a pena.

Carlo Ancelotti, ex-treinador do Real Madrid
Carlo Ancelotti, ex-treinador do Real Madrid

A agência EFE explica que o treinador terá de pagar, no entanto, uma multa de 386.361,93 euros, ficando impossibilitado de receber ajudas ou subvenções públicas, além de não poder beneficiar de incentivos fiscais ou da segurança social durante três anos.

O italiano era acusado de defraudar o erário público espanhol em mais de um milhão de euros - 386.361 euros em 2014 e 675.718 euros em 2015. Em tribunal Ancelotti garantiu que nunca teve a intenção de fugir ao pagamento dos impostos e que sempre fez o que o clube e os seus assessores lhe disseram.

Ancelotti, de 66 anos, passou por duas vezes no Real Madrid, a primeira entre 2013 e 2015; a segunda entre 2021 e 2025. Em junho mudou-se para o Brasil, onde assumiu o cargo de selecionador do país.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.