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Bastidores: Portugal, um grande feito e a realidade

Rui Hortelão
Rui Hortelão 12 de julho de 2016 às 16:50

Ser campeão europeu não será solução para todos os problemas. Por isso, a SÁBADO, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos, publica em primeira mão os resultados do Retrato de Portugal – Edição 2016, realizado pela Pordata

O sonho morreu a um canto. Já terei feito milhares de títulos, melhores e piores do que este, mas nenhum com a carga emotiva de quem escrevia após a fatídica final do Euro 2004. No domingo, dia 10, quando Cristiano Ronaldo abandonou o relvado do Stade de France, o título de 2004 ressurgiu, parecendo tão inevitável quanto há 12 anos. Só havia uma esperança: Portugal estava do lado contrário da História, não era favorito, jogava contra a poderosa equipa anfitriã e acabara de perder o melhor jogador do mundo logo no início do jogo. Nada podia ser tão mau. Ao minuto 109, Éder deu um pontapé histórico – na bola e no meu título. E, já agora, em parte do que seria esta edição se o resultado tivesse sido outro.

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