Uma foto foi aquilo por que muitos se acotovelaram nas bancadas do Estádio Olímpico. De Bolt, claro, mas não só. O pugilista Yuberjen Martinez Rivas foi identificado entre a multidão e, durante vários minutos, foi ele o centro de todas as atenções
Usain Bolt acabara de voltar a fazer História, agora no Rio de Janeiro, ao vencer pela terceira vez a medalha de ouro dos 100 m. A prova começou às 22h25 e durou apenas 9,81 segundos, o tempo que o jamaicano demorou a chegar à meta. Seguiu-se a retribuição do apoio do público brasileiro (e não só – como é comum nos Jogos havia gente de muitas nacionalidades) que até vaiou Justin Gatlin quando este entrou para correr a final. Depois, muitas, muitas entrevistas breves.
As solicitações foram tantas que o mais rápido das pistas foi lentíssimo a chegar à zona mista, onde jornalistas de todo o mundo o aguardavam. Só apareceu faltavam 11 minutos para a meia-noite. Fez duas paragens para as televisões e duas para os jornalistas de imprensa e rádio. Sem forma de poderem registar as palavras de Bolt, muitos dos profissionais pediram aos voluntários que segurassem os seus telemóveis e gravadores e foram eles, com dois e três em cada mão, que fizeram de pé de microfone.
Usain Bolt rodeado de telemóveis e gravadores após ganhar o ouro nos 100 m
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