Sábado – Pense por si

Tocilizumab, o fármaco que pode ajudar contra a Covid-19

28 de abril de 2020 às 12:40
As mais lidas

Felipe Froes e Jaime Nina explicam à SÁBADO por que é que o medicamento usado para a artite reumatóide pode ser a salvação contra a Covid-19. Novo estudo em França entusiasma classe médica.

O tocilizumab (Actemra ou RoActemra), pertence à família dos anticorpos monoclonais – criados em laboratório, a partir de uma única cepa de linfócitos e projetados para atingir um alvo específico. Usados habitualmente no tratamento da artrite reumatóide, funcionam bloqueando o recetor de uma proteína do sistema imunitário que desempenha um papel importante no processo inflamatório.

Certos pacientes atingidos pelo novo coronavírus sofrem um brusco agravamento do seu estado ao fim de vários dias, devido a uma perturbação respiratória aguda, um fenómeno provavelmente ligado a uma reação imunitária excessiva do organismo.

Foram incluídas no estudo 129 pessoas hospitalizadas em 13 hospitais: doentes com covid-19 que sofriam de uma pneumonia de "severidade média a grave" e que precisavam de respiração assistida com oxigénio. Este perfil corresponde a "apenas a 5% a 10% dos doentes infetados" pelo novo coronavírus, mas fazem parte dos que correm maior risco de se manterem com respiração artificial ou de morrerem, sublinhou Xavier Marriette, co-investigador cordenador do estudo, durante a conferência telefónica.

Metade dos participantes recebeu uma ou duas injeções de tocilizumab além do tratamento padrão (oxigénio, antibióticos e anticoagulantes), enquanto a outra metade recebeu unicamente os remédios comuns.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.