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Eta Carinae é uma estrela binária que está a 7.500 anos-luz da Terra. Explodiu em 1838 e tornou-se a segunda estrela mais brilhante no céu, servindo de ponto de orientação para marinheiros.
O telescópio espacial Hubble obteve a imagem mais detalhada até hoje da estrela binária Eta Carinae, que expele "fogo-de-artifício" há cerca de 200 anos e serviu de orientação aos marinheiros.
A imagem foi divulgada esta segunda-feira pela Agência Espacial Europeia (ESA), que opera o telescópio em colaboração com a congénere norte-americana NASA.
Situada a 7.500 anos-luz da Terra, na constelação Carina, a Eta Carinae explodiu em 1838 num fenómeno violento conhecido por Grande Erupção, que a tornou, em 1844, na segunda estrela mais brilhante no céu, a ponto de servir como ponto de orientação à navegação nos mares a sul do Equador.
Apesar da sua luminosidade ter diminuído desde então, a estrela binária - duas estrelas que orbitam um centro comum, como se de uma só estrela se tratassem - continua a ejetar material e gases com tonalidades vermelhas, azuis e brancas, cobrindo o céu com uma espécie de fogo-de-artifício, a explodir em câmara lenta há cerca de 200 anos, refere a ESA em comunicado.
A assinatura da Grande Erupção ainda hoje é visível nas proximidades da Eta Carinae, cuja forma, a de um haltere, foi dada por gás, poeira e outros filamentos que foram ejetados para o espaço nesse evento.
O que aconteceu em 1838 foi quase a morte da estrela. As razões por que tal sucedeu continuam a ser uma incógnita para os astrónomos, que, no entanto, antecipam que a Eta Carinae acabará como uma supernova (explosão de uma estrela moribunda).
Segundo o comunicado da ESA, o destino final da estrela binária como supernova pode, na realidade, já ter sucedido, uma vez que a luz por ela emitida demora 7.500 anos a chegar à Terra.
Telescópio Hubble mostra estrela que está a explodir há quase 200 anos
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Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.