O mês de setembro, com uma temperatura média de 16,11 graus Celsius foi 1,47 graus acima do período pré-industrial.
O mês de setembro de 2025 foi o terceiro mais quente alguma vez registado, com temperaturas elevadas perto dos polos e na Europa de Leste, de acordo com dados divulgados hoje pelo Observatório Europeu Copernicus.
Setembro de 2025 foi o terceiro mais quente alguma vez registado, afetando Europa, Canadá e AntártidaAP Photo/Andrew Medichini
"Setembro de 2025 foi o terceiro setembro mais quente", não muito longe do recorde estabelecido em 2023 e do segundo setembro mais quente em 2024, afirmou o Copernicus em comunicado.
O mês de setembro, com uma temperatura média de 16,11 graus Celsius foi 1,47 graus acima do período pré-industrial (1850-1900), antes do aquecimento sustentável do clima devido à atividade humana.
"O panorama global da temperatura permanece inalterado, com leituras persistentemente elevadas nas superfícies terrestre e marítima, refletindo a influência contínua da acumulação de gases com efeito de estufa na atmosfera", comentou Samantha Burgess, estratega climática do Copernicus.
As temperaturas mais elevadas, em comparação com as medições que datam de 1940, afetaram partes da Europa, os países nórdicos e a Europa de Leste, do Báltico aos Balcãs.
"Fora da Europa, as temperaturas foram superiores à média no Canadá, em partes da Gronelândia, no extremo noroeste da Sibéria e nas regiões costeiras próximas, além de grandes áreas da Antártida", acrescentou o Copernicus.
Este programa científico da União Europeia publica relatórios meteorológicos mensais para todo o planeta, com base em análises que combinam medições de satélite, observações terrestres e modelos climáticos.
Os dados, que abrangem os últimos 85 anos, permitem medir a tendência de aumento das temperaturas da Terra de mês para mês.
Relativamente à precipitação, o Copernicus registou chuvas particularmente intensas em muitas partes da Europa, desde a Escandinávia à Itália, Croácia, Espanha e costa oriental do Mar Negro.
Por outro lado, os países do continente americano (Canadá, Estados Unidos, México, Brasil e Uruguai), a parte asiática da Rússia e a parte norte do subcontinente indiano registaram um setembro muito mais seco do que o habitual.
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