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Desde 2022 foram notificados mais de 1.600 surtos nos EUA e mais de 166 milhões de aves foram afetadas. Especialistas dizem que não abater aves infetadas pode ser perigoso.
Robert F. Kennedy Jr., o principal responsável pela segurança a nível de saúde nos Estados Unidos, sugeriu uma solução radical para combater a gripe das aves que assola as explorações avícolas americanas: deixar que as aves sejam infetadas para perceber quais as mais resistentes.
REUTERS/Thomas Machowicz
Em declarações à Fox News, Robert F. Kennedy Jr. sugeriu aos agricultores que em vez de abaterem aves que estejam infetadas, deveriam "considerar a possibilidade de deixarem os animais livres e permitir o vírus (H5N1) correr pelo bando, para que possam identificar as aves que são imunes e preservá-las". Esta ideia foi repetida mais do que uma vez pelo secretário de estado da saúde. E apesar de Kennedy não ser o responsável pelas explorações agrícolas nos Estados Unidos, Brooke Rollins, a secretária da agricultura, também manifestou o seu apoio a esta ideia.
"Há alguns agricultores que estão dispostos a experimentar este projeto-piloto à medida que construímos o perímetro de segurança à sua volta para ver se há uma forma de avançar com a imunidade", disse Rollins no mês passado.
No entanto, os cientistas veterinários afirmaram que deixar que o vírus se espalhe pelos bandos de aves de capoeira sem controlo seria desumano e perigoso e teria pesadas consequências económicas. Gail Hansen, ex-veterinária, disse ao jornal The New York Times que é uma "ideia terrível". O vírus ainda não tem capacidade de se propagar entre seres humanos, mas essa possibilidade torna-se crescente à medida que se espalha entre os animais.
O vírus começou por se verificar entre aves selvagens, que o transmitiram às aves domésticas e a várias espécies de mamíferos. Atualmente, uma única ave infetada que sobrevoe uma quinta pode deixar cair excrementos que podem ser ingeridos por uma galinha ou um peru infetando o animal. As aves de capoeira de criação têm sistemas imunitários fracos e muitas vezes estão amontoadas em gaiolas de arame ou em celeiros mal ventilados o que ajuda a propagar o vírus que não é combatido pelo organismo das aves. As aves infetadas podem desenvolver sintomas respiratórios graves, diarreia, tremores e torção do pescoço, e produzir ovos deformados ou frágeis. Muitas morrem com falta de ar.
No seu plano de combate à gripe das aves, Rollins recomendou o reforço da biossegurança nas explorações agrícolas - impedindo a entrada do vírus nas suas instalações ou travando a sua propagação através de uma limpeza rigorosa e da utilização de equipamento de proteção. "O abate coloca as pessoas em maior risco de exposição, e é por isso que o secretário Kennedy e o Institutos Nacionais de Saúde (NHI na sigla original) querem limitar as atividades de abate", disse Emily Hilliard, secretária de imprensa adjunta do Departamento de Saúde e Serviços Humanos. "O abate não é a solução. Uma biossegurança forte é a solução".
Os avicultores devem contactar as autoridades logo que detetam sinais de doença ou morte. Se os testes derem positivo para a gripe aviária, são reembolsados pelo abate do resto do efetivo, antes que o vírus se propague.
Os especialistas apontam que esta é uma solução a longo prazo e que não resulta para o imediato, quando a gripe das aves é já uma ameaça real. Desde janeiro de 2022, foram notificados mais de 1.600 surtos em explorações agrícolas e capoeiras de quintal, ocorrendo em todos os estados dos EUA e mais de 166 milhões de aves foram afectadas.
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