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Projecções de investigadores estimam que 48 milhões de pessoas vão morrer em sofrimento na sequência de um problema de saúde, a maioria (83%) em países pobres.
Cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo vão morrer em 2060 sem cuidados paliativos, quase o dobro face a 2016, segundo estimativas de um estudo hoje divulgado, com a participação da investigadora portuguesa Bárbara Gomes.
O estudo, publicado em The Lancet Health, estima que 48 milhões de pessoas vão morrer em sofrimento na sequência de um problema de saúde, sendo que a larga maioria (83%) em países pobres ou em desenvolvimento.
Os 48 milhões de pessoas representam quase metade (47%) do total de mortes no mundo, de acordo com as projeções feitas por investigadores do King's College London, no Reino Unido, incluindo Bárbara Gomes, especialista em cuidados paliativos que leciona na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Com este trabalho, os autores esperam ajudar os decisores a adotarem políticas que aliviem o sofrimento de doentes e evitem o enfraquecimento dos sistemas de saúde.
Segundo o estudo, serão os mais idosos, com mais de 70 anos, que sofrerão mais devido a doenças graves, com o cancro a contribuir, em 2060, para a morte de 16 milhões de pessoas.
Um total de seis milhões de doentes com demência morrerá, em 2060, em sofrimento, apontam as projeções.
Para os países ricos, os investigadores estimam, em termos gerais, a morte em 2060 de três milhões de pessoas com necessidades de cuidados médicos paliativos, um aumento de 57% comparativamente a 2016.
Um dos coautores do estudo, Richard Harding, citado em comunicado pela The Lancet, que agrega o título de acesso livre The Lancet Health, estima que apenas 14% das pessoas com necessidades em todo o mundo recebem efetivamente cuidados paliativos, a maioria nos países ricos.
Quase 50 milhões de pessoas vão morrer em 2060 sem cuidados paliativos
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.