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Presidente do IPO: "Há mais casos de cancro porque se vive mais"

Sónia Bento
Sónia Bento 04 de fevereiro de 2019 às 12:05

Entrou no IPO de Lisboa há 28 anos, foi diretor clínico entre 2001 e 2005 e voltou à mesma função em 2012, até assumir a presidência, em novembro passado. O especialista em oncologia médica garante que tem havido enormes progressos no tratamento da doença, mas que faltam recursos humanos.

Prolongar a sobrevivência e aumentar a taxa de cura tem sido possível em diversos tipos decancro, como o de sangue, da mama, do pulmão, do tubo digestivo ou do intestino. "Aprendemos a lidar com esta doença com menos angústia", afirma João Oliveira, presidente doInstituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO). Antes do novo edifício – que deverá estar pronto em 2024, no centenário do hospital –, o IPO vai ter este ano um bloco operatório com funcionalidades mais modernas e uma nova unidade de transplante de medula. Apesar de todas as valências, João Oliveira, de 63 anos, diz que os recursos humanos continuam a ser a maior necessidade. No Dia Mundial do Cancro, que se assinala esta segunda-feira, 4 de fevereiro, o IPO apresenta um novo logótipo e um site, que facilitará a comunicação com os doentes, mas "nunca substituindo a interação em consulta por contactos eletrónicos", garante o presidente.

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