Estes sistemas devem permitir informar os utilizadores destes aparelhos sobre o nível sonoro e a duração da escuta e alertá-los para o perigo.
AOrganização Mundial da Saúdepublicou hoje uma recomendação para que os fabricantes de smartphones e outros leitores de áudio incluam nos aparelhos sistemas que permitam avaliar os riscos de aumentar o volume do som.
Estes sistemas devem permitir informar os utilizadores destes aparelhos sobre o nível sonoro e a duração da escuta e alertá-los para o perigo, explicou hoje a organização em conferência de imprensa realizada em Genebra, na Suíça.
"Para já, estamos só a basear-nos no nosso instinto" para se saber se o volume de som está demasiado elevado, referiu a consultora de otorrinolaringologia da OMS.
A atual situação "é como se conduzíssemos numa autoestrada sem mostrador de velocidade no carro nem limite de velocidade", explicou.
"O que propomos é que os smartphones passem a estar equipados com um 'mostrador de velocidade', ou seja, um sistema que meça e informe sobre a quantidade de som que está a ser recebida e que indique se o limite está a ser ultrapassado", acrescentou a especialista.
A Organização Mundial de Saúde propõe também que seja criado um controlo parental do volume ou uma limitação automática do som.
As recomendações, feitas em conjunto com a União Internacional das Telecomunicações, devem-se à preocupação crescente com a saúde auditiva dos utilizadores de smartphones e outros leitores de MP3.
Cerca de metade dos jovens entre os 12 e os 35 anos, ou seja, 1,1 mil milhões de pessoas, estão em risco de sofrer perdas auditivas devido a "uma exposição prolongada e excessiva a sons fortes", adiantou a OMS.
"Temos os conhecimentos necessários para evitar a perda de audição, [por isso] não deveria haver tantos jovens a prejudicar a sua audição para ouvir música", sublinhou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Atualmente, 5% da população mundial, ou seja, cerca de 466 milhões de pessoas, incluindo 34 milhões de crianças, sofrem de perdas auditivas, mas a OMS não sabe que parte está relacionada com o uso indevido de dispositivos de áudio.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso