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O que fazer se não encontrar o boletim de vacinas?

20 de abril de 2017 às 13:32
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A actividade vacinal era inicialmente registada em papel mas passou para suporte informático

A Direcção-Geral de Saúde confirmou que Portugal está perante uma epidemia de sarampo na passada segunda-feira, 17. A doença levantou várias questões, entre elas como aceder ao boletim de vacinas se o tiver perdido. Esta quinta-feira, a DGS esclareceu que os utentes podem seguir o rasto da sua actividade vacinal consultando o centro de saúde onde as receberam.

Teresa Fernandes, da Direcção de Serviços da Prevenção e Promoção da SaúdedaDGS, confirmou que quando um utente não sabe onde está o seu boletim de vacinas deve consultar a unidade de saúde que tem o registo da vacinação - inicialmente estaria em papel mas passou para suporte informático.


No caso dos utentes que mudaram de centro de saúde, a nova unidade deve solicitar àquela onde as vacinas foram administradas a informação sobre a actividade vacinal do utente.

Em relação ao sarampo, doença que regista um surto epidémico em Portugal, onde 21 pessoas estão confirmadas como infectadas com o vírus (Morbillivirus measles), Teresa Fernandes esclareceu que as pessoas que nasceram antes de 1970 são consideradas inócuas, pois tiveram sarampo ou contacto com a doença.

Os nascidos após 1970, e para os casos de utentes que não tiveram a doença e não receberam ainda a vacina, é recomendada a vacinação, adiantou Teresa Fernandes, que pertence à equipa de coordenação do Programa Nacional de Vacinação.

O Boletim Individual de Saúde - Registo de Vacinações, conhecido como boletim de vacinas, assinala todas as vacinas administradas desde o nascimento da pessoa.

Na altura do nascimento de uma criança é entregue aos pais juntamente com o Boletim de Saúde Infantil e Juvenil que se destina ao registo dos factos mais importantes relacionados com a saúde da criança e do jovem.

Até ao final do ano, os boletins de vacinas vão passar a ser digitais para a globalidade da população, o que permitirá o registo electrónico e possibilitará a qualquer médico aceder à vacinação de um utente em todo o Serviço Nacional de Saúde (SNS).