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O céu está mais brilhante e a culpa é do lixo espacial

Rita Pereira Carvalho
Rita Pereira Carvalho 30 de março de 2021 às 14:47

Investigadores alertam para as consequências da corrida ao espaço e concluem que já não existe um único lugar na Terra onde seja possível observar o espaço sem a interferência da luz refletida pelos satélites e pelo lixo espacial.

Nem tudo o que brilha no céu são estrelas e nenhum lugar deste planeta está protegido da poluição provocada pela luz dos satélites e do lixo espacial. Esta luz, revela umestudo publicado recentementepela Royal Astronomical Society, está a prejudicar o trabalho dos astrónomos, que não conseguem encontrar um lugar para ver e estudar as estrelas livre de poluição luminosa do lixo que paira no espaço e dos inúmeros satélites que orbitam a Terra. Atualmente, de acordo com os dados da Agência Espacial Europeia, estão em órbita 3600 satélites operacionais e, segundo as contas da Rede de Vigilância Espacial dos EUA, foram detetados mais de 28 mil pedaços de lixo espacial e estimam-se ainda milhões de fragmentos com menos de 10 centímetros. 

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