A descoberta do "bosão de Higgs" valeu-lhe o prémio Nobel da Física em 2013. O cientista morreu em casa, em Edimburgo, aos 94 anos.
Morreu esta segunda-feira, aos 94 anos, o físico Peter Higgs, responsável pela descoberta da partícula conhecida como "bosão de Higgs". Foi laureado com o prémio Nobel da Física em 2013.
Higgs morreu em Edimburgo, na Escócia, esta segunda-feira, refere o jornal The Guardian.
REUTERS/Henrik Montgomery/TT News Agency
Foi a 4 de julho de 2012 que os cientistas do Laboratório Europeu de Partículas de Física (CERN) conseguiram comprovar, através do Large Hadron Collider, uma hipótese que já estava a ser estudada desde 1964, descobrindo o que ficou conhecido como "o bosão de Higgs". Esta descoberta valeu a Robert Brout, François Englert e Peter Higgs o prémio Nobel da Física no ano seguinte. A descoberta desta partícula subatómica é apontada pelos físicos como a peça que faltava para a descrição do modelo de partículas e é considerado o resultado mais importante para os físicos de partículas, uma vez que sem o bosão de Higgs as partículas não teriam massa, não haveria átomos, nem humanos, nem qualquer estrutura do universo.
Esta partícula elementar surgiu após o Big Bang e foi crucial para a origem do universo uma vez que a interação de um conjunto de partículas no campo de Higgs é o que gera a massa das partículas. A Academia Real das Ciências da Suécia, que atribui o Nobel, afirmou na altura que o modelo padrão da física, sustentou a compreensão científica do universo. "Mesmo quando o universo parece vazio, este campo está lá. Sem ele, nós não existiríamos, porque é do contacto com o campo que as partículas adquirem massa. A teoria proposta por Englert e Higgs descreve este processo.", refere a Academia sobre a teoria do físico.
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