Sábado – Pense por si

Legionella: Sobe para sete o número de infectados na CUF Descobertas

30 de janeiro de 2018 às 10:03
As mais lidas

A bactéria, detectada naquela unidade de saúde privada, infectou seis mulheres e um homem, que se encontram estáveis.

Sete casos de Doença dos Legionários com ligação ao Hospital CUF Descobertas, em Lisboa, foram diagnosticados até hoje de manhã, segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

CUF Descobertas
CUF Descobertas
CUF Descobertas
CUF Descobertas

De acordo com a DGS, a bactéria legionella, detectada naquela unidade de saúde privada, infetou seis mulheres e um homem, que se encontram estáveis.

Em comunicado, a DGS diz ainda que as autoridades de saúde, em articulação com o Conselho de Administração do Hospital CUF Descobertas e em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, mantêm a necessária intervenção junto do hospital para assegurar o diagnóstico e tratamento dos doentes, o reforço da vigilância epidemiológica e ambiental e a aplicação das medidas necessárias para interromper a transmissão.

"As entidades envolvidas continuam a acompanhar a evolução da situação e a Direcção-Geral da Saúde actualizará a informação sempre que necessário", acrescenta a DGS.

O hospital CUF Descobertas, em Lisboa, está já a contactar todos os doentes que estiveram internados entre os dias 06 e 26 deste mês para despistar eventuais casos.

Na segunda-feira, já tinham sido contactadas 160 das 800 pessoas que estiveram internadas naquela unidade de saúde no referido período.

A bactéria "Legionella pneumophila" é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia. A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até dez dias.

Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.