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James P. Allison e Tasuku Honjo vencem Nobel da Medicina

O norte-americano e o japonês viram-lhes atribuída condecoração "pela sua descoberta na terapia de cancro através da inibição da regulação imunitária negativa".

O Prémio Nobel de 2018 na categoria de Fisiologia e Medicina foi esta segunda-feira atribuído a James P. Allison e Tasuku Honjo "pela sua descoberta na terapia de cancro através da inibição da regulação imunitária negativa".

Os avanços dos imunologistas norte-americano e japonês revelam a habilidade do sistema imunitário em atacar células cancerosas, através de células imunitárias.

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The 2018 #NobelPrize in Physiology or Medicine has been awarded jointly to James P. Allison and Tasuku Honjo "for their discovery of cancer therapy by inhibition of negative immune regulation." pic.twitter.com/gk69W1ZLNI

O prémio Nobel da Medicina foi o primeiro dos galardões a ser anunciado, seguindo-se nos próximos dias os da Física, Química, da Paz e da Economia.

Veja o momento em que o prémio Nobel foi anunciado:

Watch the moment the 2018 Nobel Prize in Physiology or Medicine is announced.

Presented by Thomas Perlmann, Secretary-General of the Nobel Committee. pic.twitter.com/uSV5gp6A5P

Ambos os laureados desenvolveram terapias contra o cancro que utilizam o sistema imunitário.

"Estimulando a capacidade do nosso sistema imunitário de atacar as células cancerígenas, os laureados do prémio Nobel deste ano estabeleceram todo um novo princípio para tratar o cancro", sublinhou a Assembleia Nobel.

James Allison estudou uma proteína que funciona como um travão ao sistema imunitário, após perceber o potencial de lançar células imunitárias para atacar os tumores.

O especialista desenvolveu este conceito para formar uma abordagem que permita tratar doentes.

TasukuHonjo "descobriu uma proteína nas células imunes e revelou que ela também funciona como um travão, mas com um mecanismo diferente. As terapias inspiradas na sua descoberta provaram ser muito eficazes na luta contra o cancro" disse o comité.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.