Jovens não poderão aceder à aplicação durante a noite e os seus conteúdos serão invisíveis para os utilizadores que não os seguem.
A Meta está a colocar os utilizadores do Instagram, menores de 18 anos, em novas "contas para adolescentes". O objetivo, segundo a empresa, é haver um maior controlo das atividades dos mais novos.
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
As "contas para adolescentes", que serão aplicadas apenas a novos utilizadores, começaram a ser introduzidas na terça-feira (17) no Reino Unido, EUA, Canadá e Austrália e só poderá ser estendida às contas já existentes nos próximos meses. Entre estas novas configurações, a plataforma irá impedir que os adolescentes acedam à rede social durante a noite e vai tornar os conteúdos dos jovens invisíveis para os utilizadores que não os seguem, fazendo com que os pedidos tenham que ser aprovados pelos mesmos.
As crianças dos 13 aos 15 anos que queiram alterar esta política só o poderão fazer se adicionarem um dos pais ou o responsável pela conta. Já os jovens dos 16 aos 17 anos poderão excecionalmente alterar estas configurações de forma independente.
As mudanças permitem, assim, dar às famílias a capacidade de definirem limites de tempo diários destinados à utilização da aplicação, a possibilidade de saberem com que contas é que os filhos trocam mensagens e de ver o tipo de conteúdo que está a ser visualizado. Segundo Nick Clegg, presidente de assuntos gerais da Meta, o objetivo da mudança era mesmo "mudar o equilíbrio a favor dos pais".
De acordo com a Meta, esta alteração permitirá que os pais sintam mais "tranquilidade em saber que os seus filhos adolescentes estão seguros com as proteções corretas em vigor". A comunicação surge cerca de uma semana depois de Nick Clegg ter lembrado que os pais não utilizavam os controlos de segurança infantil oferecidos pela empresa de Mark Zuckerberg.
As empresas responsáveis pelas redes sociais têm sido colocadas sob enorme pressão um pouco por todo o mundo para que se tornarem mais seguras, à medida que acrescem preocupações de que não está a ser feito o suficiente para afastar os jovens dos conteúdos nocivos. Face à aplicação desta medida, a NSPCC, uma instituição de proteção da infância no Reino Unido, disse que este foi um "passo na direção certa".
Rani Govender, gestor de políticas de segurança infantil online do NSPCC, afirmou à BBC que os pais "deviam ser apoiados por medidas proativas que evitem que conteúdo prejudicial e de abuso sexual proliferem no Instagram em primeiro lugar".
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