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Imunidade de grupo à Covid-19 ainda está longe, avisa OMS

24 de julho de 2020 às 12:48
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A cientista chefe da Organização Mundial de Saúde, Soumya Swaminathan, avisa que testes serológicos feitos em alguns países apenas mostram que 5 a 10% das pessoas têm anticorpos - longe dos 50 a 60% necessários para haver imunidade de grupo.

A cientista chefe da Organização Mundial de Saúde afirmou hoje que a exposição da população mundial ao novo coronavírus está ainda longe dos 50 a 60% necessários para haver imunidade de grupo.

A imunidade de grupo acontece geralmente através da vacinação e acontece quando a maior parte da população está imunizada para uma doença, impedindo a sua transmissão continuada.

Numa sessão virtual de perguntas e respostas, Soumya Swaminathan afirmou que os testes serológicos feitos em alguns países atingidos pela pandemia da covid-19 mostram que apenas 05 a 10% das pessoas têm anticorpos, embora em algumas nações o número atinja 20%.

"À medida que vagas desta doença atingem países, as pessoas vão desenvolver anticorpos e esperamos que tenham imunidade durante algum tempo para servirem como barreiras e travões à infeção", afirmou.

Soumya Swaminathan indicou que 50 a 60% da população terá que ter anticorpos para se atingir imunidade de grupo, mas outros especialistas indicam que esse número terá que ser ainda maior, entre 70 e 80%.

A cientista chefe da OMS afirmou que é mais seguro atingir imunidade de grupo com uma vacina, em vez de deixar a doença espalhar-se pela população, como chegaram a sugerir países como o Reino Unido, argumentando que esse caminho implica várias ondas de infeção com mortalidade elevada.

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Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.