
Covid-19: Peritos não recomendam dose de reforço da vacina para já
Até agora, as provas científicas "não apoiam um reforço [de imunização] para a população em geral" face à eficácia da vacina para prevenir casos graves.
Até agora, as provas científicas "não apoiam um reforço [de imunização] para a população em geral" face à eficácia da vacina para prevenir casos graves.
Responsáveis admitem que vacina pode reduzir os efeitos com o passar do tempo, mas salientam que não há dados que provem que uma terceira dose seja necessária.
Os resultados de um estudo revelam que, após a primeira dose de ambas as vacinas, as pessoas que tiveram covid-19 "desenvolveram rapidamente" níveis de anticorpos "uniformes e elevados nos dias seguintes" à injeção.
Todos se encontram assintomáticos. "A vacina reduz os sintomas e a agressividade da doença", sublinha responsável da Santa Casa da Misericórdia de Évora.
França recomendou a administração de apenas uma dose às pessoas que já estiveram infetadas, mas OMS mantém a orientação da toma de duas doses, como faz Portugal.
"Pode haver infeção, mas uma carga viral inferior", disse Soumya Swaminathan, alertando para a importância de as pessoas, mesmo vacinadas, continuarem a adotar medidas de proteção.
As pessoas que vivem em zonas de elevada transmissão, acrescentou Tedros Adhanom Ghebreyesus, devem considerar os seus planos "com cuidado". E disse ainda: "Este pode ser o melhor presente que podem dar. O presente da saúde, da vida, do amor, da alegria e da esperança".
Virologista Pedro Simas salienta que suspensão da vacina contra o Covid-19 da AstraZeneca "mostra como o sistema é confiável". "Probabilidade de ensaios clínicos retomar é muito grande."
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a universidade britânica de Oxford é um dos projetos ocidentais mais avançados.
Organização Mundial de Saúde está ainda à espera que a Rússia partilhe com os seus especialistas os dados referentes à eficácia e segurança da vacina contra a covid-19.
Cientista chefe da OMS avisa que testes serológicos de alguns países apenas mostram que 5 a 10% das pessoas têm anticorpos.
A Índia é o quarto país do mundo mais atingido pela pandemia de covid-19, depois dos EUA, Brasil e Rússia.
"São mudanças naturais que se esperam de um vírus RNA, mudanças que esperamos", afirma responsável técnica da OMS.
Bright é um especialista em gripe e doenças infecciosas, com 10 anos de experiência na agência biomédica, em particular no desenvolvimento de vacinas.
Esses estudos tinham como objetivo avaliar o uso deste tratamento em cerca de 440 pacientes nos Estados Unidos. Estudo terminou devido à falta de participantes.
A OMS espera que algumas das numerosas vacinas atualmente em teste possam ser aprovadas para uso no próximo ano e recomenda que sejam vacinadas primeiro pessoas com mais fatores de risco.