Esta foi a primeira vez que a nave espacial voou à volta do planeta, mas o contacto perdeu-se no momento em que a nave reentrou na atmosfera, presumindo-se que se tenha incendiado ou desintegrado na reentrada da mesma.
Após duas tentativas falhadas, o Starship, foguetão da SpaceX de Elon Musk, alcançou a órbita terrestre. No entanto, ao regressar à Terra o foguetão perdeu o contacto com a base após reentrar na atmosfera.
EUTERS/Cheney Orr
A perda de contacto deu-se durante as fases finais do teste, no momento em que a nave reentrou na atmosfera, presumindo-se que se tenha incendiado ou desintegrado na reentrada da mesma.
Apesar da perda, esta foi a primeira vez que a nave espacial voou à volta do planeta. "A Starship vai levar a humanidade a Marte", disse Elon Musk, o fundador da SpaceX, na rede social X (da qual também é proprietário). Afirmou ainda, segundo o The New York Times, que vai lançar mais seis foguetões este ano.
A SpaceX nunca teve a intenção de recuperar a nave, que minutos depois se aproximava de uma entrada planeada no Oceano Índico. "A nave perdeu-se, por isso, hoje não há aterragem", disse Dan Huot, da empresa aeroespacial. "Mas, mais uma vez, é incrível ver o quanto chegámos mais longe desta vez."
O foguetão de 120 metros descolou do porto espacial da SpaceX, conhecido como Starbase, no Golfo do México, no estado do Texas. A empresa tem como objetivo utilizar a nave espacial para um dia transportar astronautas para a Lua e Marte.
Os dois lançamentos dos foguetões anteriores terminaram com a explosão de 33 motores da nave espacial, conhecido como Super Heavy (super pesado), e do "navio cruzeiro" que foi concebido para transportar até 100 astronautas.
A primeira tentativa de lançamento da Starship durou quatro minutos e a segunda oito, tendo esta última chegado ao espaço, mas falhou logo após esta conquista. Já este terceiro voo durou mais de 50 minutos.
A SpaceX tenta levar frequentemente os protótipos das suas naves espaciais ao limite, tendo afirmado que estes testes de voo frequentes fornecerão dados valiosos que a ajudarão a conceber e desenvolver um foguetão mais resistente.
"Cada um destes testes de voo continua a ser apenas isso: um teste", afirmou a SpaceX numa declaração antes da terceira tentativa de lançamento. "Não estão a ocorrer num laboratório ou numa bancada de testes, mas estão a colocar hardware de voo num ambiente de voo para maximizar a aprendizagem."
Elon Musk espera que a sua empresa seja o primeiro passo para uma viagem humana mais longe no espaço, tendo afirmado no X que desenvolveu a Starship para que os humanos passam eventualmente tornar-se numa "espécie multiplanetária", pretendendo um dia começar a colonizar Marte. Além de colonizar outros planetas, a SpaceX, em colaboração com a Nasa, quer levar o homem novamente à Lua, viagem que está prevista para novembro deste ano, 55 anos depois da última missão lunar tripulada.
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