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Faz 2 mil passos diários? É suficiente para reduzir risco de morte prematura

Luana Augusto
Luana Augusto 07 de março de 2024 às 19:39
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É o que indica um estudo da Universidade de Sydney, na Austrália. Porém, quanto mais passos der, melhor para a sua saúde.

Se falhou os 10 mil passos diários aconselhados pelos especialistas, nem tudo está perdido. Um novo estudo da Universidade de Sydney, na Austrália, descobriu que dar mais de 2.200 passos por dia já pode reduzir o risco de desenvolver doenças cardíacas e morte precoce, independentemente do tempo em que esteja mais sedentário.

REUTERS/Alessandro Garofalo

Mas fique a saber: quanto mais passos der por dia, mais os benefícios para a sua saúde aumentam.

"Encorajamos todos a permanecerem ativos pela saúde cardíaca e circulatória, ao fazer 150 minutos de exercícios moderados por semana", frisa ao jornal britânicoThe GuardianJulie Ward, uma enfermeira sénior da British Heart Foundation – uma instituição no Reino Unido de investigação sobre saúde cardiovascular. "Pode ser qualquer atividade que se adapte ao estilo de vida, como fazer pausas regulares para caminhar longe do ecrã do computador, ir ao ginásio, fazer aulas de ginástica ou até mesmo sair na paragem de autocarro anterior à habitual para dar mais passos."

Se estes 150 minutos forem traduzidos por 9 mil a 15 mil passos por dia, estima-se que o risco de morte prematura caia 39%. Já o risco de ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais (AVC) pode reduzir-se em 21%, aponta ainda o estudo publicado no British Journal of Sports Medicine.

O estudo partiu da análise dos dados genéticos, físicos e de saúde de 72.174 pessoas com cerca de 61 anos, disponíveis no banco de dados UK Biobank.

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