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Era "bastante possível" travar o coronavírus, mas faltou interesse

Diogo Barreto
Diogo Barreto 22 de abril de 2020 às 07:00

Em 2018 a OMS elaborou uma lista das maiores ameaças epidemiológicas que o mundo enfrentava e avisava para uma doença desconhecida que podia chegar no futuro. Mas houve pouco interesse mundial em produzir soluções.

No início de 2018 a Organização Mundial de Saúde convocou 30 especialistas em saúde pública, microbiologia e zoologia para definirem uma lista dos vírus mais perigosos do mundo, tendo no topo dessa mesma enumeração aqueles que ainda não tinham medicamentos ou vacinas desenvolvidos para os enfrentar. Todos os especialistas concordavam que enquanto o globalismo continuasse a crescer, doenças regionais (como a Ébola) podiam ganhar uma dimensão mundial. Isto foi dois anos antes de aparecer o SARS-CoV-2 que já matou mais de 170 mil pessoas em todo o mundo e infetou 2,5 milhões.

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