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Como mudar de vida para aliviar a dor

Susana Lúcio
Susana Lúcio 25 de janeiro de 2024 às 07:00

Cada pessoa sente a dor de forma diferente, porque as vivências da infância e juventude influenciam a forma como o cérebro a interpreta. Tratá-la é vital e exige várias terapias. Se não o fizer arrisca-se a perder capacidades cognitivas.

Inês Afonso começou a ter dificuldade em concentrar-se. Queria dizer uma palavra e saía-lhe outra. E esquecia-se das tarefas que tinha planeado. Ao fim de 20 anos a sentir dor constante, não era de admirar. “A dor crónica destrói os prolongamentos dos neurónios que permitem a comunicação com outros neurónios e há áreas do cérebro que diminuem”, explica à SÁBADO Isaura Tavares, neurocientista na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. “Mas o dano é reversível: se a dor for reduzida, estas áreas podem voltar ao tamanho normal.”

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