Sábado – Pense por si

Como mudar de vida para aliviar a dor

Susana Lúcio
Susana Lúcio 25 de janeiro de 2024 às 07:00

Cada pessoa sente a dor de forma diferente, porque as vivências da infância e juventude influenciam a forma como o cérebro a interpreta. Tratá-la é vital e exige várias terapias. Se não o fizer arrisca-se a perder capacidades cognitivas.

Inês Afonso começou a ter dificuldade em concentrar-se. Queria dizer uma palavra e saía-lhe outra. E esquecia-se das tarefas que tinha planeado. Ao fim de 20 anos a sentir dor constante, não era de admirar. “A dor crónica destrói os prolongamentos dos neurónios que permitem a comunicação com outros neurónios e há áreas do cérebro que diminuem”, explica à SÁBADO Isaura Tavares, neurocientista na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. “Mas o dano é reversível: se a dor for reduzida, estas áreas podem voltar ao tamanho normal.”

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.