Como é que um inseto tão pequeno consegue voar com asas tão grandes? A teoria era de que estas permitiam à borboleta ter a força suficiente para se descolar do ar, mas nunca ninguém tinha demonstrado como tal acontecia.
As borboletas são um dos insectos mais facilmente identificáveis e mais estudados, mas o que sempre intrigou investigadores é como pode uma criatura tão delicada voar com asas tão grandes e ineficazes. Agora, um novo estudo mostra que este animal evolui a sua forma eficaz de esvoaçar de forma a gerar impulso e, ao mesmo tempo, afastar predadores.
Nos anos 70, investigadores desenvolveram a teoria de que as suas grandes asas permitia à borboleta ter a força suficiente para se descolar do ar, mas nunca ninguém tinha demonstrado como tal acontece.
Usando um túnel de vento e câmaras que captam momentos a alta velocidade, investigadores da Universidade de Lund, na Suécia, conseguiram perceber a maneira como borboletas voam, algo desconhecido até agora.
"As asas comportam-se de uma maneira interessante. A parte frontal e a parte traseira encontram-se antes da parte central, formandouma espécie ", disse à BBC o co-autor do estudo, Per Henningsson, publicado na revista científica Journal of the Royal Society Interface.
Ao observar imagens em câmara lenta de borboletas, investigadores recriaram pares de asas mecânicas, umas rígidas e outras flexíveis e verificaram que as asas flexíveis tinham uma eficiência 28% superior, o que dá uma vantagem na fuga a predadores para levantar voo mais rapidamente.
As well as recording slow-motion video of the butterflies in flight, the researchers constructed two simple pairs of mechanical clappers to test their ideas. One was rigid, the other flexible and more akin to the butterfly wings observed in the wind tunnel tests.
Ainda que com limitações, este é o mesmo movimento de propulsão que alguns sistemas usam, como drones, por exemplo.
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