Investigadores querem agora estudar a espécie em causa e perceber se é possível encontrar vida em locais mais profundos.
Dentro das profundezas do oceano foi quebrado mais um recorde: um grupo de cientistas conseguiu filmar um peixe a viver a 8.336 metros de profundidade, uma distância nunca antes alcançada.
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O animal em causa, de acordo com oThe Guardian, pertence a uma espécie ainda desconhecida, mas os especialistas acreditam que possa ser um "peixe-caracol da famíliapseudoliparis" encontrado em Izu-Ogasawara, uma região no sudeste do Japão.
Há mais de uma década que os cientistas do Centro Minderoo de Investigação de Mar Profundo da Universidade da Austrália Ocidental e da Universidade de Ciência e Tecnologia Marinhas de Tóquio se dedicam ao estudo das populações de peixes mais profundas do mundo. No final de 2022, começaram uma expedição que tinha como missão estudar as funduras de Izu-Ogasawara e Ryukyu.
Os desafios a este trabalho são vastos e a possibilidade de encontrar vida a mais de oito quilómetros do solo é bastante improvável, uma vez que falamos de uma zona onde a pressão é 800 vezes superior e onde reina a escuridão.
Ainda assim, há quem acredite que pode haver vida ainda mais abaixo. Os peixes-caracol são as espécies que os cientistas defendem que mais probabilidades têm de sobreviver às profundezas uma vez que não têm bexigas-natatórias nem escamas.
Atualmente existem mais de 400 espécies destes seres, que vivem nos mais diversos habitats, conseguindo sobreviver tanto em águas rasas como nos oceanos profundos.
Depois da descoberta os investigadores capturaram dois exemplares depseudoliparis belyaevi a pouco mais de 8 mil metros de forma a poder estudar melhor a espécie.
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
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