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Perto dos 300 mil mortos por covid-19 desde o início da pandemia, à frente do Brasil só surgem os EUA. Mas se a vacinação avança em território norte-americano, no Brasil sente-se a lentidão e os casos e mortes galopam.
Com recordes de casos de covid-19 a serem batidos nos últimos dias, o Brasil vive a segunda pior situação pandémica do mundo. Só os Estados Unidos o ultrapassam, com 29,8 milhões de casos de infeção registados desde o início da pandemia e mais de 542 mil mortes. No Brasil, foram infetadas mais de 12 milhões de pessoas e o número de mortes aproxima-se dos 300 mil.
REUTERS/Ricardo Moraes
No domingo, 21, o Brasil registou mais 47.774 novos casos de infeção pelo coronavírus, bem como mais 1.290 mortes. O número diário de casos é mais de metade das 90.570 infeções contabilizadas no dia 19, quando foi atingido um recorde.
Mortes e casos abrandam nos EUA. No Brasil, sobem
Os dados recolhidos pelo portal Our World in Data demonstram que se nos EUA as mortes estão a baixar, no Brasil ainda não:
O mesmo ocorre com os casos:
Hospitais em colapso com UCI cheias
Se a pandemia parece abrandar nos Estados Unidos, o Brasil não revela os mesmos sinais. A primeira consequência disso é a elevada pressão nos hospitais. No dia 16 de março, o Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde, revelava no seu boletim que a ocupação das unidades de cuidados intensivos (UCI) dedicadas a covid-19 se encontrava em estado crítico em quase todo o país.
A 19 de março, a BBC News Brasil indicou que de fevereiro a dezembro de 2020, 80% dos infetados com covid-19 que precisaram de ser ventilados no país morreram, de acordo com um estudo da mesma fundação. São apontadas como possíveis causas a falta de um protocolo nacional que unifique as técnicas usadas no país e a utilização de técnicos que não têm nem a formação nem a experiência adequada.
Vacinação segue a passo lento
Desde 13 de março que o governo brasileiro se encontra em conversações com os Estados Unidos para importar vacinas em excesso. Porém, no dia 19 a Reuters reportou que a Casa Branca planeia enviar 4 milhões de doses da AstraZeneca que já foram produzidas para o Canadá e o México, não tendo planos de o fazer com outros países.
O governo liderado por Jair Bolsonaro tem aplicado o plano de vacinação lentamente, e há casos de governos locais que têm que travar a imunização por não terem recursos suficientes.
O Brasil é onde se vive a segunda pior situação pandémica mundial, mas comparado com os Estados Unidos, o ritmo da vacinação está a ficar para trás.
Fundação apela à aplicação de medidas nacionais
A variante brasileira do coronavírus, que foi detetada pela primeira vez no estado do Amazonas, é entre 1,4 e 2,2 vezes mais transmissível e pode ter uma carga viral até dez vezes mais elevada que as precedentes. A disseminação da variante pelo país também pode ter contribuído para o crescimento desta vaga pandémica.
No relatório, a Fiocruz apela à aplicação de restrições em todo o país tendo em conta as situações locais, apesar de Jair Bolsonaro não incentivar o uso de máscara nem ter recorrido a medidas de confinamento nacional.
São propostas "a proibição de eventos presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas" no Brasil, bem como "a suspensão das atividades presenciais de todos os níveis da educação do país". A adoção do teletrabalho e o recolhimento obrigatório entre as 20 horas e as seis da manhã, bem como aos fins de semana, são outras sugestões.
Brasil, o segundo país mais afetado pela pandemia onde nada parece melhorar
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