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Vítimas de violência doméstica queixam-se de abrigo “casa dos horrores”

Raquel Lito
Raquel Lito 12 de março de 2022 às 10:00

Bolos com bolor, WCs sujas, clima pidesco e negligências, denunciam Eduarda e Filipa. Sentem-se vítimas de dupla violência: a doméstica e a do sítio que as acolheu.

Respirou fundo, julgava-se a salvo do agressor, marido há seis meses, que, diz, a insultava, fechava no quarto sem telemóvel nem computador, e a violentava sexualmente. Eduarda Vasconcelos, de 62 anos, tem estatuto de vítima de violência doméstica, está desempregada e apresenta uma saúde frágil (problemas de vista, renais, no maxilar e osteoporose).

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