O seu advogado, Jean-Louis Chalanset, defendeu que Georges Ibrahim Abdallah é o prisioneiro político mais antigo da Europa: "É também uma vitória política, mesmo depois de quase 41 anos de detenção, contra os Estados Unidos".
Um tribunal francês declarou, esta quinta-feira, a libertação condicional de um militante comunista pró-palestiniano libanês depois de ter estado mais de 40 anos detido em França.
AP/Bob Edme
Georges Ibrahim Abdallah foi condenado a prisão perpétua por ter sido cúmplice dos assassinatos de dois diplomatas, um americano e um israelita, em 1982.
Agora o Tribunal de Recurso de Paris decidiu que Abdallah, que está preso em França desde 1984, pode ser libertado já na sexta-feira sob a condição de abandonar o território francês e nunca mais regressar.
O seu advogado, Jean-Louis Chalanset, partilhou com os jornalistas que o condenado quer regressar ao Líbano depois da sua libertação e que continua a ser "um militante comunista que apoia a luta palestiniana e a luta contra a invasão do seu país por parte de Israel". Georges Ibrahim Abdallah foi ainda descrito como o prisioneiro político mais antigo da Europa.
"Ele nunca renunciou às suas condenações", continuou o advogado antes de acrescentar que as autoridades americanas pressionaram o tribunal francês a rejeitar o pedido de libertação do homem de 74 anos: "É também uma vitória política, mesmo depois de quase 41 anos de detenção, contra os Estados Unidos".
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A propósito das tolices que se disseram em torno da visita de Ronaldo a Trump, lembrei-me de uma de muitas letras geniais de Chico Buarque: “Geni e o Zepelim”.
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