Sábado – Pense por si

“Rio” de vinho que inundou ruas de Anadia é notícia no mundo inteiro

Rompimento de uma cuba da Destilaria de Levira causou o derrame de 2,2 milhões de litros de vinho tinto. Momento correu jornais mundiais.

O vazamento de uma cuba que provocou o derrame de 2,2 milhões de litros de vinho pelas ruas de Anadia foi notícia em todo o mundo. O acontecimento, que ocorreu durante o passado domingo, dia 10 de setembro, chega agora a meios de comunicação social, como ao jornal norte-americano The New York Times.

Instagram @pitstore223/via REUTERS

Nas redes sociais há até quem já brinque com o assunto. O jornal britânico Evening Standard é um deles. No X (antigo Twitter) fez questão de perguntar se alguém tinha uma palhinha.

Além destes jornais internacionais, houve também outros a darem a notícia, nomeadamente o jornal francês Le Figaro, o espanhol La Voz de Galicia, o alemão Spiegel, ou até mesmo o italiano Il Gazzettin.

O incidente levou a Destilaria Levira, que produz aguardentes vínicas, licores e brandy entre outros produtos, a assumir a "total responsabilidade pelos custos associados à limpeza e reparação de danos". A empresa garante que não houve qualquer ferido e que no final de domingo as ruas já se encontravam limpas, graças à ajuda dos bombeiros locais. "Apesar de o incidente não ter causado qualquer ferido, queremos expressar a nossa sincera preocupação pelos danos causados".

Inicialmente, a maior inquietação era que o vinho fluísse para o rio Cérima, podendo causar assim um "desastre ambiental", disse o vice-presidente da Câmara Municipal de Anadia ao Jornal de Notícias.

Ao New York Times, o presidente-executivo da destilaria Pedro Carvalho confessou que o derrame, que durou cerca de uma hora, não deixou cheiro forte nas ruas devido ao "vinho de boa qualidade". As causas da rutura ainda estão a ser investigadas.

Artigos Relacionados

Férias no Alentejo

Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.