Sábado – Pense por si

Pedro Paixão: “Já senti amor por vários homens na vida”

Isabel Lacerda 21 de março de 2015 às 09:00

O escritor que se estreou na literatura com A Noiva Judia, em 1992, confessou numa entrevista à SÁBADO, em 2009, que continua a adorar mulheres, mas já não quer apaixonar-se. Bipolar, publicou 21 livros e dois álbuns de fotografia

A porta da rua está escancarada. Toco à campainha. "Entra!", grita a voz grave, que me trata logo por tu. É a primeira vez que nos vemos, mas sou recebida como uma amiga. Quando me for embora, cinco horas depois, saberei que Pedro Paixão não tenciona ler esta entrevista, porque há anos que não lê jornais ou revistas. Também saberei que nunca teve televisão, que nunca votou e que nunca passa um dia sem ler poesia ou nadar no mar. Conhecerei o seu maior medo (que algo aconteça ao seu filho), o seu maior arrependimento (ter pedido muito dinheiro por um trabalho que achou fácil) e a sua maior crença (Deus é quem dá sentido ao mundo). Saberei tudo isso, e ainda o que se segue nesta entrevista – que começa por aquilo que lhe marcou toda a vida: a doença bipolar.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.