Sábado – Pense por si

Passámos um dia com Júlia Pinheiro

Joana Carvalho Fernandes 30 de outubro de 2016 às 10:00

A mãe, então com 76 anos e nenhum interesse por tecnologia, comprou um iPad. Ela "ia caindo da cadeira". Decidiu criar uma revista digital gratuita - e deixar de fora a "histriónica" dos programas da manhã

Atreinadora chega a Belém com 32 minutos de atraso mas ainda a tempo de elogiar a toilette que Júlia Pinheiro - sem maquilhagem e nessa altura já ofegante e transpirada - escolheu para a corrida matinal: casaco prateado, calças de licra pretas com apontamentos verde-fluorescente, a mesma cor da camisola e das sapatilhas. "Está toda a fazer pandã!", diz-lhe. "Acho que estes ténis são do meu marido", responde a apresentadora, enquanto se apoia na personal trainer para alongar as pernas. Passou a calçar "o 39-40" depois da gravidez de gémeas, conta.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.