A maior cerimónia de entrega de prémios dos cinema mudou-se para a Union Station, a estação ferroviária de Los Angeles. Presentes apenas os nomeados e os seus convidados. Siga em direto.
Acompanhe em direto a cerimónia de entrega dos prémios dos melhores do cinema, pela academia de Hollywood. Num ano atípico, a cerinmónia mudou-se do Dolby Theatre para a Union Station. Sem apresentador formal, vários nomes vão passar pelo palco, com a promessa de ligações em direto para os locais dos nomeados que não puderam viajar para os EUA.
Presentes na plateia vão estar os nomeados e os seus convidados, num total de 200 pessoas, sem máscara, mas todos com teste negativo à covid-19.
Era um dos grandes favoritos da noite:Nomadland - Sobreviver na Américaconquistou o Óscar de Melhor Filme. Chloé Zhao já tinha arrecadado o de Melhor Realizadora.
Frances McDormand pediu que o filme fosse visto no cinema e que todos voltassem em breve aos cinemas. No final deixou uma homenagem - o uivar de um lobo - aos nómadas que retrata e com quem contracena no filme em que é a protagonista. Foi a atriz que desafiou Chloé Zhao para realizar o filme.
Num quizz de músicas que foram ou não nomeadas, Glenn Close acabou a dançar, fazendo o "movimento de rabo". Foi o momento da noite até ao momento, de uma cerimónia que já está perto do fim, mas tem sido muito morna e bem comportada.
No Twitter já se pede um Óscar para a atriz por este desempenho.
Brad Pitt entregou o Óscar de Melhor Atriz Secundária a Yuh-Jung Youn pelo filmeMinari. A sul-coreana começou por brincar por não poder dar um beijo a Brad Pitt e perdoar a todos os ocidentais que pronunciam mal o seu nome.
Num discurso bem-humorado quis dizer às suas colegas que não era uma competição porque todas desempenharam papéis diferentes. "É sorte e talvez eu tenha mais sorte do que vocês."
Ainda não foi desta que Glenn Close, nomeada pela oitava vez, ganhou o Óscar.
Travon Free e Martin Desmond Roe para receber o Óscar. Travon Free foi o primeiro a falar da questão das mortes provocadas por polícias nos EUA, uma das questões do momento.
"Hoje a polícia matou três pessoas, amanhã vai matar três pessoas e depois de amanhã mais três pessoas. Isto porque é a média de mortes por dia provocadas pela polícia. E a desproporção de negros é enorme. Não fiquem indifentes", apelou o escritor deTwo Distant Strangers.
A realizadora deNomadland - Sobreviver na Américafoi a vencedora do Óscar de Melhor Realizador. Era uma vitória esperada e é a segunda mulher a levar para casa esta distinção.
A realizadora dedicou o prémio a todos os "que encontram bondade em si próprios e nos noutros".
O Prémio Humanitário Jen Hersholt foi entregue, pela primeira vez, ao Motion Picture and TV Fund. No palco estiveram ainda uma enfermeira e uma assistente social trazendo a covid-19 mais uma vez para a cerimónia.
Daniel Kaluuya venceu o Óscar de Melhor Ator Secundário, pela interpretação eJudas and The Black Messiah. Este era o filme cujos dois atores principais estavam nomeados para a categoria de secundários uma vez que a Academia não conseguiu escolher quem era o principal.
As primeiras palavras de agradecimento foram para Deus. "Sem ele não estaria aqui", sublinhou Daniel Kaluuya. Acabou a agradecer a todos na sala e aos pais por terem tido sexo e ele ter nascido daí. "Estar vivo é incrível e esta noite vou celebrar isso."
Apresentando por Laura Dern,Another Roundganhou o Óscar de Melhor Filme Internacional. A película dinamarquesa era a favorita para vencer a categorias. Aqui não houve surpresas.
Thomas Vinterberg, o realizador, lembrou no seu discurso que o filme fala sobre perder o controlo da vida como ele perdeu da sua. O filme fala de um grupo de amigos que decide experimentar a teoria de que ter sempre álcool no sangue melhora a vida.
"Queríamos fazer um filme que celebrasse vida", por isso, decidiu homenagear uma amiga que morreu dois meses antes do início da filmagem e que iria fazer parte da obra.
Florian Zeller e Christopher Hampton foram os vencedores da segunda estatueta da noite, pelo filmeO Pai. Florian Zeller foi o primeiro a receber o prémio à distância, em Paris, ar livre e com um Óscar nas mãos.
Uma quase queda em palco e um discurso virado para o julgamento da morte de George Floyd. Assim começou a 93º cerimónia dos Óscares.
"Se o resultado tivesse sido outro em Minneapolis teria trocado estes saltos por botas de marcha", referiu Regina King. A atriz e apresentadora não esqueceu ainda a pandemia e os "milhares de mortes".
O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.
Compensa viver em Democracia e em sociedades organizadas segundo o modelo do Estado de Direito.
Por agora, o futuro não conta. O efeito político imediato de um acordo entre Trump e Putin é o que importa.
