Sábado – Pense por si

Não trabalhe mais, trabalhe de forma inteligente

Carolina R. Rodrigues 01 de dezembro de 2018 às 10:00

Morten T. Hansen, num estudo com uma população de 5 mil gestores e funcionários de empresas ao longo de cinco anos, criou com a sua equipa sete práticas baseadas na ciência que podem ajudar qualquer pessoa a fazer mais trabalhando menos, explicadas no seu novo livro Superprofissional.

O regime laboral de oito horas por dia, 40 horas por semana, não se tornou o modelo de trabalho moderno por acaso: no século XVIII, durante a Revolução Industrial, quando as indústrias começaram a maximizar os seus esforços para conseguirem competir no mercado – ou seja, funcionando 24/7 – a norma era pedir aos funcionários para terem horários entre 10 a 16 horas por dia (chegando às 100 horas por semana), porque acreditava-se na altura que trabalhar muito era a chave da eficácia.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.