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Investigação SÁBADO. Armazéns de fruta não dão descanso aos moradores

Cláudia Rosenbusch 06 de outubro

Barulho de madrugada e poeira por todo o lado – camiões de uma empresa transformaram a casa de Andreas num inferno. O alemão trava uma batalha há anos contra uma das maiores distribuidoras da Península Ibérica.

O espaço é amplo e envidraçado. Do sótão de sua casa, Andreas Huber consegue ver o campo envolvente. Há 30 anos trocou a cidade de Dusseldorf, na Alemanha, por Portugal e há 25 fixou-se aqui, em Vale Canada, concelho do Cadaval. “Gostei principalmente da simplicidade das pessoas, da honestidade e da simpatia”, recorda. “Isto que antigamente era um autêntico paraíso, tornou-se um inferno”, lamenta. Há seis anos que este alemão trava uma batalha de “David contra Golias”. Enfrenta a aparente inércia de duas autarquias, Cadaval e Bombarral, e a empresa Ferreira da Silva Importação Exportação SA, uma das maiores firmas de distribuição de fruta na Península Ibérica.

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