A indústria gerou 8,2 milhões de toneladas de resíduos, o que corresponde a uma quebra de 1,6 milhões de toneladas, ou 16,3%, na comparação com 2014
Cada português produziu 464 quilogramas de lixo em 2015, a segunda maior quantidade dos últimos cinco anos, totalizando 4,8 milhões de toneladas, enquanto a indústria teve menos resíduos, mas mais dos perigosos, revelou hoje o INE.
As Estatísticas do Ambiente de 2015, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), referem que os resíduos direccionados para reutilização e reciclagem atingiram 36%, o que representa um aumento acumulado de 15 pontos percentuais desde 2011.
Esta evolução é explicada pela entrada em funcionamento de novas instalações de tratamento mecânico e de tratamento mecânico e biológico e pelo crescimento de 22% da recolha seletiva, que estava nos 16,2% do total da recolha de lixo.
A meta estipulada na directiva Quadro Resíduos é de chegar a uma taxa de preparação de resíduos para reutilização e reciclagem de 50% em 2020.
Segundo as regras europeias, até 2020, os resíduos urbanos biodegradáveis enviados para aterro devem descer para 35% do total de lixo deste tipo produzido em 1995, e Portugal, em 2015 estava a 10 pontos percentuais deste objectivo, segundo o INE, ou seja, estava nos 25%.
Dos 1,6 milhões de toneladas de embalagens geradas, cerca de 60% foram valorizados, salienta a informação.
A indústria gerou 8,2 milhões de toneladas de resíduos, o que corresponde a uma quebra de 1,6 milhões de toneladas, ou 16,3%, na comparação com 2014.
"De referir, contudo, que a representatividade dos resíduos perigosos aumentou fixando-se em 6,4% do total, o máximo do período em análise", realça o INE.
Num outro fluxo específico de resíduos, os óleos usados, "por cada 2,6 litros colocados no mercado, um litro foi reaproveitado", acrescenta.
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