Sábado – Pense por si

"Há cemitérios mais pequenos que o jazigo dos duques de Palmela"

Ana Taborda , Juliana Nogueira Santos 12 de agosto de 2019 às 07:00

Francisco Queiróz tem uma licenciatura em História da Arte, começou a especializar-se em cemitérios no mestrado e nunca mais parou. Faz visitas guiadas há 20 anos.

A primeira vez que decidiu procurar o cemitério de Marvão, em Portalegre, ainda não havia smartphones nem Google Maps. Por isso, Francisco Queiróz fez o que era supsto fazer-se nos anos 90: saiu do expresso que o levou à pequena aldeia e seguiu as indicações dos locais. "Quando cheguei lá estava fechado, era um cemitério pequeno, só abria ao fim de semana", conta o agora guia de visitas turísticas a cemitérios. "De repente comecei a sentir uma coisa estranha nas costas, estava a ser comido por formigas gigantes. A única fotografia que tenho está toda tremida."

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.