Gonçalo M. Tavares: “Nobel? Isso só costuma acontecer a partir dos 60, 70 anos”
José Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel que ainda não chegou. O escritor, que nasceu em Angola e está traduzido em 70 países, é o novo cronista da SÁBADO. As notícias serão o seu ponto de reflexão.
José Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel que ainda não chegou. O escritor, que nasceu em Angola e está traduzido em 70 países, é o novo cronista da SÁBADO. As notícias serão o seu ponto de reflexão.
Às 7 horas já estava à porta do café à espera que abrisse para se sentar a escrever. Tinha na altura 18 anos, devorava livros, mas só editaria o seu primeiro romance aos 30. No entanto, nessa época já tinha escrito vários livros. Aliás, ainda guarda numa arca essas primeiras obras. “Escrevi obsessivamente durante 10 anos e só publiquei aos 30. Só publiquei quando estava totalmente tranquilo a esse nível.” Gonçalo M. Tavares já conquistou todo o tipo de prémios literários – Prémios José Saramago, Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010, Prémio Oceanos – e tem a sua obra, que inclui romances, poesia e teatro, traduzida em 70 países. Com 54 anos, o escritor já mergulhou em todo o tipo de temas – reflexões sobre a pandemia (Diário da Peste), Lusíadas (Uma Viagem à Índia) ou como evitar o terror e os massacres (Jerusalém) – mas também crónicas. Porque, como nos explica o autor de mais de 30 livros, as notícias são bons pontos de partida para reflexão.
Gonçalo M. Tavares: “Nobel? Isso só costuma acontecer a partir dos 60, 70 anos”
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