Sábado – Pense por si

Foi vítima, agora é ativista

Lucília Galha
Lucília Galha 28 de maio de 2025 às 23:00

Depois de um vídeo íntimo seu ser posto nas redes, Inês Marinho criou uma associação para ajudar pessoas a quem aconteceu o mesmo – e incentivá-las a denunciar.

Aquele era o único vídeo íntimo que alguma vez tinha enviado. A pessoa que o recebeu era de inteira confiança. Mais: teve o cuidado de não se expor. Não mostrava a sua cara, ninguém conseguia perceber que era ela. Quando viu as imagens, ficou incrédula. “Eram as nossas mensagens e aparecia o meu nome”, conta à SÁBADO. E tinha sido (re)partilhado por todo o lado, em plataformas diferentes – Telegram, Twitter, até sites pornográficos. Mesmo assim, não foi isso que mais a incomodou. “Estava segura de mim mesma. Sempre partilhei nudes, nunca inibi a minha liberdade sexual. As inseguranças começaram a vir com os comentários públicos”, conta. Inês Marinho, 27 anos, não antecipou o que se seguiu. “Tornei-me a rapariga que foi exposta e qualquer coisa que dissesse era motivo para me descredibilizarem”, relata.

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