Sábado – Pense por si

Eça comprava charutos aqui

Rita Garcia 01 de fevereiro de 2015 às 00:00

A Tabacaria Mónaco abriu em 1875 e tornou-se um ponto de encontro para a elite de Lisboa que ali comentava os jornais e fazia intriga política. Agora, por causa da decoração do interior, passou a ser Património Cultural.

Era um local de paragem obrigatória: entre políticos, escritores, jornalistas célebres e outras altas individualidades, não havia quem passasse no Rossio sem ir à Tabacaria Mónaco à procura de charutos, imprensa ou apenas de uma boa intriga da vida lisboeta. Eça de Queirós era visita regular: como morava perto, descia para comprar tabaco e jornais. O escritor Fialho de Almeida também aparecia com frequência, sempre que ia ao Café Nicola, mesmo ao lado, tal como o jornalista António França Borges e figuras do Estado como o Presidente da República, Bernardino Machado.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais