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Doping no trabalho não é só no Dr. House: afecta cada vez mais portugueses

Raquel Lito
Raquel Lito 15 de setembro de 2016 às 08:13

Profissionais altamente competitivos, e a quem exigem maratonas de escritório , estão a recorrer a um trunfo em formato de comprimido. O consumo de fármacos psicotrópicos em Portugal disparou 547,5%, só na última década

ODr. Houseautomedicava-se na série de culto, mas também há quem o faça fora da ficção - e dentro do escritório, com consumos preocupantes. Um advogado de Lisboa, solteiro, de 27 anos, queria trabalhar mais e melhor, mas acabou nas urgências. Um consultor divorciado, de 44 anos, passou pelo mesmo em diversas ocasiões (a juntar a um quadro de paranóias e ataques de pânico). Ambos tomavam comprimidos para obterem níveis de desempenho extraordinários e ficarem 100% focados. A atenção induzida artificialmente permitia-lhes fazer directas sucessivas, sem praticamente sintomas de fadiga. 

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