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Crítica em quarentena: Extraction, boa pancadaria na Netflix

Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos 02 de maio de 2020 às 09:00

A obsessão com o passado do protagonista quase estraga o filme, mas as cenas de ação compensam, analisa o crítico

De orçamento equivalente a uns três anos de apoios ao cinema nacional,Extraction, a nova extravagância de ação da Netflix (a anterior fora6 Underground, delírio globetrotter de décors, explosões e figurantes e, curiosamente, o melhor filme do inefável Michael Bay depois de13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi) acompanha Tyler Rake (o gigante australiano Chris Hemsworth), mercenário com feridas interiores que, quando não está a saltar de uma das maiores cataratas da Oceânia, aceita missões suicidas como esta: Ovi Mahajan (Rudhraksh Jaiswal), filho teenager de um barão da droga de Bombaim, é raptado pelo arqui-inimigo do pai, um barão da droga do Bangladesh; contactado pela intermediária Nik Khan (a iraniana Golshifteh Farahani em descarga aprovada de adrenalina), Drake terá de superar mil milhões de soldados ao serviço do corrupto general local, que está a soldo do traficante raptor, para devolver Ovi à procedência.

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